Stefan Zweig - Uma tragédia em Petrópolis

 
Foi Lúcia Cavalcanti Cardim, Professora de Inglês, natural de Petrópolis, quem enviou ao Museu “Salles Cunha” um recorte de jornal (“Diário de Notícias”, de 1942), que aborda o enterro do escritor Stefan Zweig. Eis alguns tópicos:

Zweig (Stefan), escritor austríaco (Viena 1881 – Petrópolis, Brasil, 1942). Como tradutor de Verhaeren e ensaísta literário, mostrou conhecimento penetrante da literatura e da civilização européia: Der Kampf mit dem Dämon (A luta com o demônio), 1925, Drei Dichter ihres lebens (Três poetas de sua vida), 1920, Die Heilung durch den Geist (A cura pelo espírito), 1932. Autor de uma adaptação de Volpone*, de Bem Jonson, com Jules Romains (1927), dramas Das Haus am Meer (A casa à beira-mar), 1911; Jeremias (1917); Das Lamm des Armen (A ovelha do pobre) (1939); poesias e romances (Amok, 1922; Verwirrung der Gefühle [Confusão dos sentimentos], 1926; Ungeduld des Herzens [Coração inquieto], 1938), e obras biográficas de sucesso internacional: Joseph Fouché (1929); Marie Antoinette (1932); Triumph und Tragik des Erasmus von Rotterdam (Triunfo e tragédia de Erasmo de Roterdam (1934); Maria Stuart (1935), não pôde suportar ver a Europa incidir na segunda guerra mundial e suicidou-se em companhia da mulher. Sua última obra editada em vida foi Brasil, país do futuro (1942). Publicaram-se depois de sua morte algumas obras auto-biográficas (Die Welt von Gestern [O mundo de ontem], 1943). As obras de Stefan Zweig foram traduzidas no Brasil e publicadas pela Editora Guanabara, a seguir pela Editora Delta. "24 Horas na Vida de Uma Mulher” e “Carta de Uma Desconhecida” ficaram celebrizadas como enredos cinematográficos.

Ref.: Grande Enciclopédia Delta Larousse, Editora Delta S.A., Rio de Janeiro, 1978.